A massa muscular e o estado da pelo são os factores determinantes da estética corporal e estão perfeitamente interrelacionados. Menos sensibilizada do
que a do rosto, a epiderme do corpo está. na maior parte do tempo, abrigada dos agentes climáticos: secura, humidade, frio. calor, contaminação, sol, etc. Esta protecção permanente — excepto nas mãos, que estão constantemente expostas ao ar livre, tal como o rosto — permite à pele que envolve o corpo um envelhecimento mais lento. O seu bom estado está directamente relacionado com os cuidados que recebe e a prática regular de exercÃcio, que evita problemas de
excesso de peso. Quando tal não acontece, dá-se uma reacção em cadeia: aparecem os quilos a mais — gordura, celulite —, a flacidez muscular e epidérmica,
bera como secura superficial — má regeneração celular, ruptura de fibras, estrias.
A partir dos vinte anos, uma vez terminada a fase de desenvolvimento, começa um processo natural de envelhecimento que só pode ser retardado, mediante prevenção. Cada corpo é um mundo que começa a formar-se logo na gestação no útero materno e traz consigo uma herança genética que marca linhas
determinantes. A isto há que acrescentar a influência hormonal — que no caso das mulheres tem um extraordinário poder na formação do corpo — e os
hábitos quotidianos de cada pessoa. O corpo perfeito não existe. Há pessoas magras com celulite e pessoas gordas com uma pele de seda, assim como altas com seios caÃdos e estaturas médias com eles flácidos.
O corpo é um mapa onde sempre aparece um ponto de distorção. A vigilância, o tratamento adequado e o conhecimento permitem corrigir, modificar e minimizar quase todos os desequilÃbrios que possam surgir. O princÃpio são da beleza começa pela aceitação do próprio corpo. Identificar os seus defeitos permite corrigi-los. A obsessão por esses defeitos leva a estados de infelicidade que são a antecâmara de patologias psÃquicas e de sobrevalorização do problema.