A zona mais delicada e frágil do mapa facial é a região em torno dos olhos. As pálpebras, que actuam como a defesa exterior do globo ocular, estão cobertas por uma derme menos compacta, mais elástica, pois, mesmo durante o sono se movem, e uma epiderme muitíssimo fina.

O contínuo movimento dos olhos c das pálpebras favorece o aparecimento precoce de rugas ou pés-de- -galinha, que se acentuam com o correr dos anos, porque o contributo nutricional é dado por vasos sanguíneos que vão perdendo a sua capacidade de irrigação. A pele que cobre esta zona é mais fina do que a do resto da face, é pobre em água e óleo e as suas fibras de colagéneo e elastina — das quais depende a sua firmeza e resistência — são menos compactas.

O envelhecimento desta região também é acelera- do pelo facto de ser uma zona sempre exposta às condições atmosféricas. Além dessas rugas de expressão prematuras — por volta dos trinta anos, começam a notar-se na pele de uma mulher —, a região em torno dos olhos pode apresentar outro tipo de problemas:

— Inchaço ou excesso de líquido inflamatório, provocado pelo mau funcionamento celular e sem possibilidade de recuperação.
— Os papos, uma inflamação irreversível provocada pela gordura e que origina a flacidez da pele.
— As olheiras, ou círculos escuros, em tons azulados ou acastanhados, produzidas pela hemoglobina e o betacaroteno, que se acentuam com a exposição ao sol e cuja presença se nota, precisamente, porque se formam sobre uma pele muito fina.